Meu Nome é Radio - deficiência intelectual e pena

Harold Jones é o treinador local de futebol americano de uma escola, e conhece um jovem "lento": James Robert Kennedy. Porém, Jones nem ninguém sabem o seu nome, pois ele não fala, apenas perambula em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto com ele. Tentando compensar o que tinham feito, o treinador coloca-o sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabe seu nome, e pelo fato de James gostar de rádios, passou a chamá-lo de Radio. Baseado em fatos reais.

Nesta cena, Harold leva Radio para uma festa de natal, na qual a maioria dos participantes o presenteia. Ao ajudar o pai a colocar os presentes no carro, a filha do treinador comenta que as pessoas têm pena de Radio. Ele fala para a filha que pena é a última coisa de que Radio precisa.

A partir do trecho é possível discutir a subestimação da capacidade dos deficientes intelectuais por meio do sentimento de pena para com eles.

Ficha técnica: Meu nome é Radio, Drama, EUA, 2003, COR, 109min, Direção: Michael Tollin.

Palavras-chave: Educação especial, inclusão social, deficiência intelectual, pena.

Fonte: www.pedagogia.marcinha.pro.br

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