Programas e Projetos - Guarda Mirim do Paraná - Histórico

Fundada em 6 de setembro de 1963, a então denominada Casa do Menor Trabalhador, funcionava na Rua Comendador Araújo, nº 388 e abrigava 295 adolescentes em dois regimes: internato e semi-internato. Na época, os adolescentes eram distribuídos em três cursos: Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes Mirins, Engraxates e Lavadores de Carro e Formação Profissional para Menores de Campo Comprido.

Em 1966, por meio de um decreto da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social, extinguiu-se ao curso de Engraxates e Lavadores de Carros.
Os adolescentes que faziam o curso de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes Mirins tinham a missão de ajudar no controle do trânsito de Curitiba, atividade desenvolvida sem remuneração. A casa fornecia uniforme, alimentação, pouso aos internos e alimentos a algumas famílias dos semi-internos.

Em 1969, os Vigilantes-Mirins deixaram de prestar serviços junto ao Batalhão de Trânsito de Curitiba e foram encaminhados para trabalhar no apoio administrativo de Secretarias de Estado e algumas empresas.

Em 21 de outubro de 1974, a Casa do Menor Trabalhador foi transferida para um imóvel comprado pelo Governo do Estado, na Av. Anita Garibaldi, 2395, bairro Ahú, na capital.
A unidade também mudou de nome e passou a se chamar Centro de Integração Comunitária Diva Pereira Gomes. Em regime de semi-internato, oferecia as quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. Nesta época, os adolescentes eram encaminhados para o mercado de trabalho, mas sem participarem de curso profissionalizante.

A partir de 1977, o Centro de Integração Comunitária deixou de oferecer a escolarização e os adolescentes passaram a estudar em escolas próximas à comunidade.
Três anos depois, em 1980, o Centro de Integração implantou os cursos de Auxiliar de Escritório e Relações Humanas e, também, o Programa CES (Centro de Estudos Supletivos), com o objetivo de reduzir a defasagem escolar. O Programa CES funcionou na unidade até 2005, já com a denominação CEEBJA.

Apenas em 1986, o Centro passou a atender adolescentes do sexo feminino. Outra curiosidade a respeito da unidade é que o nome “Guarda Mirim” não foi planejado. Ele foi adotado pelo costume da população de chamar os adolescentes de Guardas-Mirins, em função de, inicialmente, auxiliarem o Batalhão de Trânsito no controle do tráfego na região central de Curitiba.
Atualmente, a Instituição promove a inserção de adolescentes de ambos os sexos, no mundo do trabalho por meio do Programa de Aprendizagem, vinculados à Qualificação Profissional Básica ao Adolescente Aprendiz (QPB-AA) da Secretaria de Estado da Educação.
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